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terça-feira, 22 de outubro de 2013

22 de outubro - 169 anos do Grande Desapontamento de 1844

"O Fim do Mundo"
"Veja o noivo vindo!! Vamos nos encontrar com Ele!!"
Origem Histórica da Igreja Adventista do Sétimo dia
As raízes históricas da Igreja Adventista do Sétimo Dia se originam na Bíblia, a Palavra de Deus, e creem que foram chamados por Deus para resgatar e levar ao mundo o conhecimento pleno da Verdade revelada na Palavra de Deus.
Sua origem histórica está ligada a uma série de fenômenos relacionados ao cumprimento de profecias bíblicas que apontam para o desfecho da história da humanidade. No final do século 18, e início do século 19, diversos estudiosos cristãos passaram a estudar diversos fenômenos naturais e político-sociais, tais como:
  • O grande terremoto de Lisboa em 01 de novembro de 1755;
  •  O escurecimento do sol e da lua observado na parte leste do continente americano em 19 de maio de 1780, o qual ficou conhecido entre os americanos como o Dark Day “Dia Escuro”;
  • A Revolução Francesa, e a intervenção napoleônica no pontificado de Pio VI, pelo General Berthier em 10 de fevereiro de 1798 (Maxwell, 1951, p.66);
  • A chuva de meteoros observada no hemisfério ocidental em 15 de novembro de 1833.
Dentre os pioneiros adventistas destaca-se a liderança de Tiago White que nasceu no dia 04 de agosto de 1821, em Palmyra, Maine, EUA. Seu notável talento como organizador, administrador e editor fez dele o pioneiro de muitas das instituições adventistas. Seis anos mais tarde, em 26 de novembro de 1827, nasceu Ellen Gould Harmon, na cidade de Gorham, Maine, EUA.
Em 14 de agosto de 1831, surge um pregador em Dresden, Nova Iorque, que marcaria fortemente a vida de Ellen, Tiago White e mais 100 mil pessoas nos Estados Unidos. Guilherme Miller, um fazendeiro e juiz de paz, que pelo seu estudo sistemático da Bíblia, chegara à conclusão de que Cristo retornaria a Terra por volta de 1843.
Sua pregação baseava-se na interpretação da profecia de Daniel 8:14 e nas evidências bíblicas quanto ao retorno de Jesus Cristo. Muitos americanos presenciariam esses sinais, sobretudo, nos dias 12 e 13 de novembro de 1833, quando uma chuva de meteoros caiu sobre os céus dos Estados Unidos. Os mileritas relacionaram tal evento com as predições feitas por Cristo e pelo profeta João no livro de Apocalipse.
Em 1842, houve a primeira manifestação do espírito de profecia entre os mileritas. William Foy, pastor negro batista, recebeu a primeira de suas duas visões em 18 de janeiro de 1842. O conteúdo referia-se ao Céu e a proximidade do julgamento. No entanto, Foy relutou em testemunhar suas mensagens devido ao clima racial da época.
Embora o movimento milerita fosse composto por membros de diversas igrejas, muitos rejeitaram sua mensagem. No entanto, as verdades expostas pelos mileritas alcançaram o coração da família Harmon, e assim, em setembro de 1843, deixaram a Igreja Metodista.
Por outro lado, congregações inteiras uniram-se na esperança do advento. Uma dessas foi a Igreja de Washington, New Hampshire, que era liderada pelo Pr. Frederick Wheeler. No início de 1844, esta se tornou a primeira Igreja Adventista a guardar o sábado por influência de Raquel Oaks.
Com base nos cálculos das profecias bíblicas, Samuel Snow conclui que o retorno de Jesus ocorreria no dia 22 de outubro de 1844. Dias antes dessa data, Hazen Foss recebeu uma visão onde viu os mileritas caminhando rumo à Terra Prometida. No entanto, Foss rejeitou o chamado de Deus e quando tentou relatar sua experiência sentiu que o Espírito Santo o havia deixado.
Cerca de 100 mil pessoas aguardavam em suas casas, reunidos em bosques, esperando Cristo aparecer entre as nuvens do céu. Essa data entrou para a história como o dia do “Grande Desapontamento”. No dia seguinte ao desapontamento, Deus consolou o grupo de crentes dando a Hiram Edson uma resposta sobre o que realmente acontecera. Em um vislumbre, viu a Cristo entrando no lugar santíssimo do Santuário Celestial e não retornando a Terra. Logo após esse evento, na companhia de F. B. Hahn e O. R. L. Crosier aplicaram-se a estudar a Bíblia e logo obtiveram a compreensão quanto aos fatos ocorridos naquela data. Outras mensagens provenientes de Deus trouxeram conforto aos desalentados mileritas. Em dezembro de 1844, Ellen Harmon recebeu sua primeira visão onde viu o povo do advento marchando por um caminho estreito rumo à terra prometida. Tal visão deu início ao seu ministério profético que se estendeu por setenta anos.

Em fevereiro de 1845, Ellen Harmon recebeu uma visão que confirmaria a experiência de Hiram Edson sobre a entrada de Jesus no lugar santíssimo do Santuário Celestial no dia 22 de outubro de 1844. Ambas as visões proveram consolo aos crentes que sofreram a grande decepção.
169 anos do Grande Desapontamento
"Passam hoje 169 anos desde aquele que foi, provavelmente, o mais marcante e significativo dia na História da Igreja Adventista do Sétimo Dia, embora esta ainda não existisse: o dia do grande desapontamento, quando fervorosos crentes na segunda vinda de Jesus esperaram em vão que o Senhor regressasse.
Agora que cada vez mais surgem supostos profetas e autoproclamados iluminados com especial sabedoria e discernimento que pretendem reabrir o debate quanto ao dia do fim do mundo e da volta de Jesus. Admito que é lançado algum escárnio sobre as verdades bíblicas por causa destas falsas interpretações e que muitos inimigos da Bíblia se aproveitam disto para exibirem o seu descrédito pelo livro sagrado.
Existe, sim, algo relacionado ao grande desapontamento de 1844 que não encontramos nos outros casos: é que a Bíblia, a medida aferidora de toda a razão, já tinha anunciado profeticamente aquilo que sucedeu há 169 anos! O movimento que levou a esse acontecimento e, em particular, a desolação que invadiu a alma dos que viram a sua expetativa frustrada são claramente declarados na Escritura:
“Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos. E a voz que eu do céu tinha ouvido tornou a falar comigo, e disse: Vai, e toma o livrinho aberto da mão do anjo que está em pé sobre o mar e sobre a terra. E fui ao anjo, dizendo-lhe: Dá-me o livrinho. E ele disse-me: Toma-o, e come-o, e ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como mel. E tomei o livrinho da mão do anjo, e comi-o; e na minha boca era doce como mel; e, havendo-o comido, o meu ventre ficou amargo” (Apocalipse 10:7-10).
Oh, quão doce foi a esperança dos aderentes ao movimento Adventista na – pensavam eles – certa volta de Jesus! Mas nem podemos imaginar a amargura que por eles terá passado ao confirmarem que tal não iria acontecer… Mas repare como Ellen White regista de forma impressionante este momento da nossa História, refletindo acerca de como Deus assistiu a todo este processo:
“De todos os grandes movimentos religiosos desde os dias dos apóstolos, nenhum foi mais livre de imperfeições humanas e dos enganos de Satanás do que o do outono de 1844″ (O Grande Conflito, p. 401).
Quer dizer que tudo decorreu conforme Deus tinha determinado, para cumprimento exato do que o capítulo 10 de Apocalipse tinha anunciado, incluindo o desapontamento! Isto é confirmado na mesma página da citação anterior:
“Mesmo hoje, depois de transcorridos muitos anos, todos os que participaram do movimento e que permanecem firmes na plataforma da verdade, ainda sentem a santa influência daquela obra abençoada, e dão testemunho de que ela foi de Deus.”
E se Deus dirigiu as coisas dessa forma, não nos deixou órfãos da desilusão:
“Deus não abandonou Seu povo; Seu Espírito ainda permaneceu com os que não negaram temerariamente a luz que tinham recebido, nem acusaram o movimento adventista. Na epístola aos Hebreus existem palavras de animação e advertência para os provados e expectantes nesta crise: “Não rejeiteis pois a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão. Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa. Porque ainda um poucochinho de tempo, e O que há de vir virá, e não tardará. Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a Minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma.” Heb. 10:35-39″ (idem, p. 407).
Após 169 anos, Deus continua a não abandonar este movimento. E em breve, após muitos, tristes e diferentes desapontamentos, Ele nos favorecerá com o maior dos acontecimentos na História da Terra: Jesus regressará para buscar os Seus fiéis.
E se em 1844, em meio à enorme decepção, muitos houve que permaneceram firmes, quanto mais não devemos nós permanecer hoje, por estar perante os nossos olhos a consumação de todas as esperanças…?" Filipe Reis
Reflexão:
"Neste dia especial de celebração, qual é sua condição? Está desencorajado pelo longo tempo decorrido? Tem o sentimento de que é cada vez mais difícil permanecer espiritualmente separado do mundo? Hoje, como um brilhante farol de esperança, a primeira visão de Ellen White ainda insta conosco para mantermos nossos olhos fixados em Jesus. Quando você estiver desencorajado, olhe para Jesus. Quando espiritualmente tentado, venha a Jesus. Quando tiver questionamentos e sua fé for provada, fale sobre isso com Jesus.

Somos encorajados, por saber que Jesus ainda está na liderança, que Sua mensagem é verdadeira e que logo, no devido tempo, Ele nos levará à cidade. Então, juntamente com os pioneiros, com os redimidos dos séculos anteriores, receberemos o galardão prometido há tanto tempo pelo próprio Senhor quando esteve na terra. “Na casa de meu pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também”. (João 14:1-3).

Hoje, neste dia especial de aniversário, exclamamos como o apóstolo João, “Vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22:20)."  Pastor Robert S. Folkenberg

Conheça mais sobre a história dos Adventistas do Sétimo dia:



Deus, em Sua graça e providência, sempre tem levantado um pequeno, mas corajoso, grupo de crentes na Bíblia para descobrir a verdade em sua plenitude e torná-la sua prioridade de missão global e testemunho. Não, 1844 e o surgimento do adventismo não são meros acidentes! São o plano de Deus para manter viva a chama da verdade em meio às trevas de engano que envolveram a história humana por volta da mesma época.

O ano de 1844 e sua grande importância não podem jamais ser minimizados ou esquecidos. O conselho de Ellen White é oportuno:
“Ao recapitular a nossa história passada, havendo percorrido todos os passos de nosso progresso até ao nosso estado atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Quando vejo o que Deus tem executado, encho-me de admiração e de confiança na liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado.” Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 162.

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