A Sexta-feira Treze é envolta em muitos mistérios e crendices. Tudo, é
claro, fruto da divagação e dos medos humanos. Mas, se formos às
possíveis origens desses pensamentos, vamos compreender que exercer
qualquer tipo de temor em relação a essa data significa desprezar a ação
de Deus.
Os motivos são vários. Uma das histórias mais contadas sobre a possível origem da data remonta à mitologia nórdica, na Europa. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e arranjou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses.
Os motivos são vários. Uma das histórias mais contadas sobre a possível origem da data remonta à mitologia nórdica, na Europa. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e arranjou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses.
Segundo outra versão, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu
origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se
converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como
vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o
demônio e os 13 rogavam pragas aos humanos.
Viajando pelas lendas já nos tempos da Idade Média, há a história
mais recente que tem a ver com a Ordem dos Cavaleiros Templários,
fundada no século 12 durante as Cruzadas para proteger os cristãos que
voltaram a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista. A
influência e prestígio desse grupo cresceram muito e incomodaram o rei
Filipe IV, da França. No dia 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira, ele
iniciou uma perseguição aos templários, que passaram a ser presos,
torturados, excomungados e queimados na fogueira.
Até a morte de Cristo, em uma sexta-feira, é incluída na lista das “maldições” do dia.
Até a morte de Cristo, em uma sexta-feira, é incluída na lista das “maldições” do dia.
Sinceramente, quem segue a Bíblia como regra de fé não deve temer,
nem a Sexta-feira Treze, nem qualquer outro dia específico ou número.
Crer que número de pessoas, de dias ou de qualquer outro aspecto pode
ser determinante para o sucesso ou fracasso na vida é desprezar a ação
divina e a possibilidade humana de aceitar a intervenção de Deus. As
superstições são inventadas justamente para prender as pessoas a
tradições e crendices que as afastam de uma vida em comunhão com um Deus
vivo e que se manifesta e espera a reação positiva do ser humano ao Seu
amor. O apóstolo Pedro já falava indiretamente do assunto, quando
disse, conforme registro de II Pedro 1:16, que “nós não estávamos
contando coisas inventadas quando anunciamos a vocês a vinda poderosa do
nosso Senhor Jesus Cristo, pois com os nossos próprios olhos nós vimos a
sua grandeza” (Linguagem de Hoje). A mensagem do evangelho não é uma
ilusão ou uma crença supersticiosa.
Além disso, a maioria das lendas sobre a Sexta-feira Treze está
relacionada a mitos pagãos, portanto não encontra qualquer amparo
bíblico. O paganismo antigo e moderno não considera o Deus único,
invisível e pessoal, retratado na Bíblia, como soberano do universo.
Pelo contrário, apresenta, por vezes, uma variedade de divindades com
características humanas, úteis para algumas funções. Outras vezes se
tratam de deuses que substituem os agentes naturais criados pelo Deus
bíblico (como o vento, a água, o sol, a terra, a lua, os astros, etc.)
para benefício do ser humano.
Finalmente cristãos fundamentados na Bíblia devem desconfiar do
conceito de sorte ou azar. O que existe é a providência divina. E Deus
realiza aquilo que é necessário para a salvação da raça humana,
independente de aspectos com ser sortudo ou azarado. Gosto muito das
palavras do próprio Deus no livro de Isaías, capítulo 43, especialmente o
verso 13, onde diz que “ainda antes que houvesse dia, eu sou. Ninguém
há que possa escapar das minhas mãos. Operado eu, quem impedirá?”(Edição
contemporânea da Almeida).
(Texto de Felipe Lemos)
Fonte: adventistas.org
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