E esta é a confiança que temos nEle: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que Lhe fizemos. 1 João 5:14, 15.
Quando orais pedindo bênçãos temporais, lembrai-vos de que o Senhor poderá achar não ser para vosso bem ou para Sua glória dar-vos justamente o que desejais. Ele, porém, atenderá a vossa oração, dando-vos justamente o que é melhor.
Quando Paulo orou para que fosse removido de sua carne o espinho, o Senhor atendeu a sua oração, não mediante o remover o espinho, mas dando-lhe graça para suportar a prova. “A Minha graça te basta”, disse Ele. Paulo alegrou-se com essa resposta à oração, dizendo: “De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.” 2 Coríntios 12:9. Quando os doentes pedem a restauração da saúde, o Senhor nem sempre atende a sua oração exatamente do modo que desejam. Mas mesmo que não sejam imediatamente curados, Ele lhes dará aquilo que é de muito mais valor: graça para suportar sua doença.
Tornai conhecidas as vossas petições ao vosso Criador. Ele jamais repele alguém que a Ele recorre com coração humilhado. Nenhuma oração sincera se perde. Em meio às canções do coro celestial, Deus ouve o clamor do mais débil ser humano. Quando derramamos o desejo do nosso coração em secreto e murmuramos uma oração enquanto seguimos nosso caminho, nossas palavras atingem o trono do Rei do Universo. Elas podem não ser audíveis aos ouvidos humanos, porém não podem morrer no silêncio, nem perderem-se no tumulto dos afazeres diários. Nada pode sufocar o desejo do coração. Ele se ergue sobre o barulho das ruas e a confusão da multidão até as cortes celestiais. Quando falamos a Deus nossa oração é atendida.
Você que se sente o mais indigno, não tema confiar seu caso a Deus. É muito grande o poder da oração. Nosso grande adversário está constantemente procurando manter afastada de Deus a mente perturbada. O apelo ao Céu feito pelo mais humilde dos santos é mais temido por Satanás do que os decretos dos gabinetes ou as ordens de reis.
Fonte: Nos Lugares Celestiais, pág 81 de Ellen G. White.
Via: Sétimo Dia.
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